"Bati-me sempre por coisas que iam além de mim e não olhei a sacrifícios. Fiz o que pude, e quem faz o que pode faz o que deve" - Fernando Valle.
07 de Novembro de 2007

Porque é que sempre que quero escrever no MEU blog tenho que obdecer a um critério pré-estabelecido de forma, em que supostamente tenho de ter um título e depois o conteúdo que dá corpo ao título do post? Protesto contra isso. E protesto não titulando este post?

Mas porque é que não tenho título?

De facto a razão prende-se com o próprio teor deste post e que não se trata mais que uma pequena divagação mental que me pareceu por bem fazer a propósito das amizades que tenho. Algumas das quais raramente vejo senão mesmo quase nunca ou nunca. Pelo menos fisicamente.

Há pouco mais de 10 anos não tinha telemóvel, não tinha laptop, internet de quando em vez e e-mail acabadinho de criar e sem saber bem para o que era. A vida, os amigos fazia-se presencialmente. Se hoje não conseguia falar com este com aquele, amanhã era outro dia. Sabia que se queria falar com A, B ou C o remédio era ou ir a casa do A, ou encontrar o B no café ou telefonar à hora do jantar ao C que não vivia na mesma terra que eu e portanto telefone só ao jantar. Hoje não. Se quero falar com A tem que ser agora. E se ele não atende o telemóvel está tudo tramado! Tem que atender. Porque é que não atende? Estará chateado comigo? Foge de mim porquê? Enfim, aquilo que nos passa pela cabeça nessas ocasiões. Ficamos todos fulos quando queremos falar agora com alguém e não conseguimos. Mas se outros tentam falar connosco agora e não conseguem aí já não stressamos tanto.

Mas isto para falar da evolução tecnológica que assistimos e também na qual participamos activamente. Fazendo hoje parte de comunidades de amigos onde muitos deles nunca sequer estivemos com eles pessoalmente, mas com os quais já trocámos e-mails, falámos imenso tempo nos messengers e afins e que podemos considerar amigos e confidentes.

Isto tudo para dizer que, esta evolução e estas tretas todas tecnológicas e do mundo cibernáutico, que tem sido apontado como muitos dos males dos mais jovens em que passam horas a interagir com uma máquina e não com outras pessoas, serve também para aproximar pessoas que de outra forma nunca se conheceriam.

Aproximar culturas, países, backgrounds sociais diferentes, experiências de vida diferentes. Serve para que pessoas se possam conhecer e nunca saberiam da existência umas das outras. Isto tudo para mandar um beijinho para a Fernanda Lima que nunca teria tido o prazer de conhecer se não tivesse sido a internet e pessoa da qual me orgulho de ser amigo. Promessa cumprida. Como vês Fernanda os políticos por vezes conseguem cumprir promessas. ;-)
publicado por Pedro Vaz às 04:21
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