"Bati-me sempre por coisas que iam além de mim e não olhei a sacrifícios. Fiz o que pude, e quem faz o que pode faz o que deve" - Fernando Valle.
18 de Setembro de 2008

O DN, na sua edição de hoje, noticia que os TSD (Trabalhadores Sociais Democratas - é uma organização temática dentro do PSD) são contra a revisão do Código Laboral porposta pelo PSD por ser neoliberal.

Admita-se que poderia ser verdade. O facto é que com as alterações do Governo PSD/CDS-PP na altura de Bagão Félix, tenham estado calados. Alterações essas sim gravosas para os trabalhadores. Este tipo de partidarite é ridícula.

Agora o que eu gostava mesmo de saber é porque é que é uma alteração neoliberal e contra os trabalhadores o seguinte e ordem arbitrária:

1. Ilegalização de Estágios não remunerados. Quem trabalha tem de receber pelo trabalho que executa e não trabalhar para aquecer, ou pagar para trabalhar. O novo Código do Trabalho tem isto.

2. Alteração da Presunção de Contrato de trabalho para quem cumpre uma função permanente e se encontra a recibos verdes. Isto é, antes era o trabalhador que tinha que provar que apesar de se encontrar contratado enquanto prestador de serviços desempenhava uma função permanente numa empresa e estava abusivamente a recibos verdes. Com o novo Código do Trabalho é a empresa que tem de provar que é de facto uma prestação de serviços e não o trabalhador o seu contrário.
3. Numa prestação de serviços a empresa que contrata o prestador de serviços assume parte dos descontos para a Segurança Social. O novo Código de Trabalho prevê isto.4. Penalização dos Contratos a Prazo e Contratação de Prestação de Serviços em matéria fiscal para as empresas. O novo Código de Trabalho prevê isso.

5. Incentivo à passagem de recibos verdes e contratos a prazo, para contratos a termo incerto. O novo Código de Trabalho prevê isto.

6. Redução do período permitido para a contratação a prazo. O novo Código Laboral também faz isso repondo a vergonha que Bagão Félix fez nas alterações anteriores.


Se estes 6 pontos é ser neoliberal, então eu sou um deles.
publicado por Pedro Vaz às 17:26
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15 de Setembro de 2008

Pois é. O Banco Lehman Brothers, que ao que parece era o 4º maior banco de investimentos dos Estados Unidos abriu falência. Não conhecia este banco, mas pelos vistos é daqueles bancos que utilizam as receitas económicas neoliberais para fazer dinheiro e brincar ao capital com o dinheiro daqueles que não o têm (fundos de investimento de alto risco, sub-primes e essas coisas do economês).
Consequência imediata, bolsas de todo o mundo em queda acentuada, pessoas a ficar sem casa, sem dinheiro, sem poder de compra, crise económica internacional.

O liberalismo no seu melhor. Segundo aquilo que se costuma dizer, o mercado corrigirá tudo isso. Nada mais errado. Pelos vistos o mercado não consegue....

Perante mais um cenário de crise económica à escala global o que é que aqueles que, como Marques Mendes fez hoje e Manuela Ferreira Leite faz sempre, defendem que o Estado é um empecilho, aqueles que acham que menos Estado é melhor Estado defendem: A intervenção do Estado. :-)


Pelos vistos, o Estado é preciso. Mas porque defendem isso. Para assumirem as asneiras do grande gestor que são os privados e pagarem a dívida.

Se é para o Estado pagar a factura sempre. Então, quando for para dar lucro, que dê ao EStado, que assim dá a todos e não dê lucro só para alguns.

É incrível a hipocrisia desta gente e a bestialidade das pessoas que defendem que a economia deve funcionar por si só quando lhes convém, mas quando dá para o torto (quase sempre) que venha o Estado porque é essa a sua responsabilidade.

Brincam com os povos do mundo.
publicado por Pedro Vaz às 14:20
05 de Setembro de 2008

Os Políticos 1:
O Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (defensores dos meus interesses enquanto cidadão do Estado Português e após solicitação do político Fernando Serrasqueiro (e aqui abro um parêntesis para referir que é um excdelente Secretário de Estado do Consumidor e da sua defesa. Basta lembrar os arredondamentos dos juros que os bancos faziam e já não podem) e decidiu pela mesma bitola que a ANACOM no que concerne às chamadas de telefone. É que quer para a ANACOM, quer para a Procuradoria-Geral, pelos vistos pagar mais que o tempo que se está em conversação telefónica é perfeitamente natural e aceitável e não se trata de qualquer tipo de taxa de activação, nem tão pouco de um consumo mínimo obrigatório.

Obrigado ANACOM e Procuradoria-Geral, são os maiores a defender os interesses..... que não os nossos.

Políticos 2
Segundo o DN os preços dos combustíveis em Espanha descem mais que em Portugal. Pasme-se....

Os interesses corporativos em Portugal são cada vez pior. Pergunto-me como é que haja quem pense que Economia e mercado sem Estado era o melhor dos mundos. É urgente fazer algo.
publicado por Pedro Vaz às 09:56
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