"Bati-me sempre por coisas que iam além de mim e não olhei a sacrifícios. Fiz o que pude, e quem faz o que pode faz o que deve" - Fernando Valle.
11 de Maio de 2012

Artigo de Fernanda Câncio hoje no Diário de Notícias.

 

 

publicado por Pedro Vaz às 16:57
16 de Abril de 2012

Após a excelente entrevista que o Pedro Nuno Santos deu à Visão, hoje é publicado no Jornal de Negócios nova entrevista de um social-democrata (ou socialista democrático, se o entenderem) que ainda acredita numa Europa Social.

 

Nas imagens em baixo, entrevista na íntegra.

 

 

 

 

 

publicado por Pedro Vaz às 16:33
10 de Abril de 2012

Os sistemas de abastecimento de água e saneamento construídos com os milhões dos fundos comunitários e com o investimento de todos os portugueses via Orçamento de Estado e que depois foram privatizados/concessionados precisam para assegurar a sua sustentabilidade que o preço ao consumidor aumente (e os aumentos desde que se generalizou as privatizações/concessões não páram de aumentar escandalosamente).

 

 

O fornecimento de energia eléctrica cujo sistema de captação, armazenamento e rede de distribuição foi construído com os milhões dos fundos comunitários e com o investimento de todos os portugueses via Orçamento de Estado e que foi posteriormente privatizado/concessionado é hoje cada vez mais caro para os clientes e os preços não páram de aumentar desde que se deu este movimento privatizador.

 

 

O Serviço Nacional de Saúde construído e com os milhões dos fundos comunitários e com o investimento de todos os portugueses via Orçamento de Estado e que tem vindo a ser progressivamente desmantelado em nome da eficiência económica e da sustentabilidade (segundo o princípio que se o sistema nacional de saúde custar zero logo é sustentável, mas também não existe) é cada vez mais um sistema que prejudica os que menos têm fruto da incapacidade para pagar os seus custos quer sejam deslocações para a assistência médica, medicamentos, taxas (cada vez menos) moderadoras, cuidados continuados, etc.

 

A Educação pública cuja rede de escolas, acção social e sistema edificado e mantido com os milhões dos fundos comunitários e com o investimento de todos os portugueses via Orçamento de Estado é hoje cada vez mais um luxo que nos devia envergonhar, especialmente, depois do movimento pró-financiamento das escolas privadas que este governo patrocina.

 

Os transportes públicos que rumam para o desmantelamento e que são cada vez mais caros, logo menos públicos, onde também neles (redes, equipamentos e rh) milhões de fundos comunitários e todos os portugueses via orçamento de estado investiram.

 

As estradas construídas por milhões dos fundos comunitários e pelo investimento de todos os portugueses via Orçamento de Estado são, hoje, não um factor de desenvolvimento e de integração territorial, mas sim um luxo inacessível à maioria pois ao custo que se teve, agora ainda tem de se pagar as portagens.

 

A tudo isto acrescente-se a diminuição generalizada da protecção social no desemprego, na maternidade, à família gerando as tais poupanças de milhões de milhões.

 

 

Hoje, mais não somos que um conjunto de seres que estão no meio deste processo gigantesco de desmantelamento do estado social e cujos impostos servem para pagar dívidas que ninguém sabe de quem são e para com quem, mas que nunca chegarão para as liquidar.

 

O processo de desmantelamento é real e mais vale que se venda mesmo tudo aos mercados. Vendam-se os portugueses como escravos, pois cidadãos já não são, alimentem os mais fortes e aptos para trabalhar e matem os mais fracos, os velhos e doentes que apenas dão despesa.

 

Pois o Estado afinal não são as pessoas, nem defende as pessoas. O Estado é uma agência mediadora de compra e vendas e um grande contabilista que trabalha para o verdadeiro patrão, Os mercados

 

 

 

publicado por Pedro Vaz às 17:17
03 de Dezembro de 2010

Aqueles que, hoje em dia, mais se indignam com o despesismo no erário público, indignando-se com gastos que não passam de ninharias orçamentais e esquecendo-se sempre que muitas das ditas "regalias" hoje existentes foram criadas pelos mesmos e até, pasme-se servem aos próprios, como por exemplo:

1. Reformas que se podiam acumular, como são os casos sobejamente sabidos de várias personalidades públicas como Cavaco Silva, Manuela Ferreira Leite, entre outros. (Para o futuro já não é permitido Infelizmente e ao abrigo do preceito constitucional da não retroactividade das leis, essas pessoas continuam a poder usufruir das regalias e privilégios que criaram para si mesmos).
2. Sub-Sistemas de Segurança Social criados em tudo o que era carreira na Administração Pública (caminha-se hoje para um sistema comum a todos, independentemente da sua profissão).
3. Disparidade de anos de trabalho e descontos para a segurança social entre os sectores público e privado, que onera a minha geração e o Estado durante várias dezenas de anos.
4. A contagem da carreira contributiva para efeitos de pensões de reforma. Como é que era possível que apenas se contassem os melhores 10 anos dos últimos 15 de carreira contributiva para efeitos de cálculo de pensão e não toda a carreira contributiva?????????? Gostava mesmo que estes arautos, como é caso o Prof. Medina Carreira, me explicassem isto, porque para mim e milhares de outros portugueses da minha geração não vai ser assim (e bem, diga-se)e vamos ter de pagar com os nossos impostos os privilégios dessa gente.

Bem, como estes exemplos muitos outros poderia estar aqui a enumerar. Mas como dizia anteriormente como é que estas pessoas que se desfilam nos nossos televisores e nos jornais que lemos, têm o desplante de, ainda hoje, falaram com autoridade sobre o que quer que seja relativamente ao futuro do país e se arrogam legitimos representantes do sentir dos portugueses que no futuro vão ter de arcar com os seus disparates.

A todos eles acrescentemos alguns personagens activas da política portuguesa, que ainda hoje se colocam do alto da burra a disparar contra a Governação do PS (que enfrenta um dos períodos mais conturbados do ponto de vista económico à escala mundial e europeia e a este propósito referi-se o profundo retrocesso na construção europeia, influenciada pelos liberalistas económicos que ditam as regras económicas e financeiras na Europa e no Mundo com a mesma autoridade com que nos afundaram numa crise apenas comparável à Grande Depressão do início do Séc. XX). Casos como:

1. Manuela Ferreira Leite. "Autoridade" Financeira em Portugal e que enquanto Ministra da Educação foi um desastre perdendo uma geração em Portugal para as qualificações e enquanto Minstra das Finanças, mais recentemente, foi responsável pelo desastre denunciado hoje no Jornal SOl da transferência do fundo de pensões dos CTT para a Caixa Geral de Aposentações.

2. Paulo Portas que e de acordo com a "Visão" desta semana foi responsável por um contrato para a construção dos submarinos com a Ferrostal que tinha no seu clausulado um valor indemnizatório diário por cada dia que passasse até á adjudicação dos submarinos.

Enfim...

Todavia, esta panóplia de gente que diariamente acusa o Estado de gastador, de mau gestor, de usar o dinheiro dos contribuintes para desperdício, vêm logo a terreiro, eles próprios ou por interpostas pessoas, criticar quando o Estado decide cortar dinheiro que não beneficiando a comunidade, beneficia e de sobremaneira alguns, como é caso mais recente do financiamento que durante anos e anos o Estado dava ao Estabelecimentos de Ensino Privado.

Estas pessoas não se coibem de dizer que o privado é que administra bem, o privado é que gere optimamente. Esquecendo-se sempre de dizer que gerem bem porque as suas receitas vêm directamente do orçamento do estado, como era o caso até aqui das Escolas Privadas. O Governo, e bem, decidiu acabar com a "mama" (desculpem a linguagem, mas é mesmo assim). Mas porque raio é o que o Estado há-de financiar oferta educativa, destinada a cumprir o preceito Constitucional de garantir a todos educação, havendo escolas públicas na região que o possam fazer. Financiam o privado que concorria com o público (por "clientes") e ainda por cima escolhe os que educa (ainda que o não pudesse fazer), ainda por cima mais caro. Inaceitável. A este propósito o Secretário de Estado da Educação escreve um artigo de opinião no jornal Público.

A este propósito, e mais uma vez, veremos os do costume a exaltar o privado e a atacar o Estado por por um lado ser gastador e por outro acabar com privilégios que custaram/custam e podem vir a gastar os Milhões de € que o país não pode prescindir.

Uma nota final: O TGV é tudo menos desperdício. Se há investimento (ou gasto, se quiserem) público que valha a pena é o Futuro. E o futuro do meu país de mim e de todos aqueles que têm a minha idade e mais novos é o facto de podermos estar ao nível do resto da Europa e para isso precisamos de uma infra-estrutura fundamental para o desenvolvimento que é o Comboio de Alta-Velocidade e perdoem-me a dureza, mas porque raio é que há-de ser gaj@s de 50's e mais anos a dizerem-me o que é que deve ser o futuro e onde é que o Estado vai gastar o dinheiro dos meus impostos daqui a 20 e 30 anos.
publicado por Pedro Vaz às 16:12
18 de Outubro de 2010

Porque é que o Banco Central Europeu empresta aos Bancos e Instituições Financeiras dinheiro com juro a 1% e estes emprestam ao(s) (nosso) Estado(s)a 5, 6 e 7%? Porque é que o BCE não empresta directamenta aos Estados a 1%? Alguém consegue ter uma explicação plausível e razoável para isto?
publicado por Pedro Vaz às 19:15
09 de Junho de 2010

Aquele Comissário (cujo nome e nacionalidade todos desconhecem) que fez as declarações sobre a segurança social e o mercado laboral em Portugal e depois teve que corrigir o que tinha dito, mas mesmo assim a tentar compôr a ignorância, é mesmo anormal.

Para além de ser irresponsável, não só revelou ser burro, como descobriu a ponta do véu da orientação ideológica da Comissão Europeia, quanto ao mercado laboral. Desconfio muito desta Europa a mando do poder económico e financeiro e com o modelo social europeu na palavra, mas na prática bem no fundo da gaveta.

Em Portugal um asno como aquele já tinha a cabeça a prémio. Assim é difícil...
publicado por Pedro Vaz às 02:30
03 de Julho de 2008

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De acordo com a TSF e após mais um aumento nas taxas de juro, Jean Claude Trichet afirma que os consumidores europeus (leia-se os cidadãos europeus) podem continuar a confiar no Banco Central Europeu. Confiar? Nem a mãe do senhor confia naquilo que ele está a fazer.

Justificação para mais este aumento - a pressão inflaccionista por causa dos aumentos salariais. Quais aumentos salariais? Só se for para ele. Em Portugal eles são, infelizmente, por causa do PEC muito ténues.

Notícia aqui
publicado por Pedro Vaz às 17:55
02 de Julho de 2008

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Quo Vadis Europa?

Será tão dificil fazer um processo de integração europeia com os povos da Europa, com os cidadãos europeus?

O que temem os líderes europeus? Será tão difícil eleger um Parlamento Europeu em 2009, com poderes constituintes?

Talvez o receio venha da cada vez mais óbvia reprovação da mainstream económica que grassa pelos lados do BCE e do seu Presidente.

As coisas não estão bem. As receitas para o crescimento económico, social e político estão bem longe do que se vai decidindo. Está na hora de mudar o rumo da política internacional e europeia. O neoliberalismo definha como nunca e não é mais uma solução, mas sim um agravar profundo da crise dos mercados internacionais.

Porquê continuar a tapar o sol com a peneira? Neste caso porquê continuar só a controlar a inflação?
publicado por Pedro Vaz às 16:30
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