id="BLOGGER_PHOTO_ID_5114677623647537154" />A realidade começa a ficar assustadora. Temo que se repita a carnificina de 1988 quando milhares foram mortos nas ruas de Rangun (hoje a capital Birmanesa tem outro nome).
Num país com recursos naturais imensos a população vive na miséria. Crianças escravizadas diariamente pelo próprio Governo, a líder e Nobel da Paz Aung San Suu Kyi (na foto) eleita democraticamente em prisão domiciliária há anos. Todos nas mãos de uma Junta Militar de velhos decrépitos. O mundo assiste impávido e sereno. Talvez porque um dos muitos recursos naturais do país não seja o petróleo, senão tenho a certeza que a junta militar deveria ter um plano qualquer de armas nucleares perigoso e teria que ser deposto, nem que fosse pela força.
Bush anunciou ontem nas Nações Unidas mais sanções económicas a Myanmar e o Secretário-Geral da ONU enviou um Emissário Especial. Pelo meio já morreram 7 pessoas, de acordo com as últimas notícias.
Como é possível o mundo, a UE, os EUA, a Rússia assistir a isto e nada fazer. Ainda por cima há uma pessoa que foi a votos e eleita pelo povo e ninguém corre em auxílio do povo birmanês.
Vivemos num mundo tão ao contrário. Direitos fundamentais da humanidade em causa e o mundo evoluído esquece-se tão facilmente destas coisas.